terça-feira, maio 30, 2006

Idealismos Sonoros

Vejo-me nestes dias com alguma dificuldade em escolher um tema para o meu blog. Na verdade a dificuldade não reside na escassez de assuntos, pois infelizmente adversidades contemporâneas nunca se esgotam, tipo energias renováveis e afins… desde a fantástica prestação da selecção nacional neste europeu de sub-21, e digo fantástica porque conseguimos marcar um golo e ganhar um jogo (poderia ser pior), do “Principio da Comidela Atónita Parte I” com um toque nos mails capazes de matar pessoas, de realizar e atrair supostos desejos e infortúnios, aos cânticos moribundos que se praticam em jantares com a “clara” justificação de que só serve para embebedar mais depressa possíveis vítimas desses mesmos cânticos, sem nunca olhar à estupidez que esse acto afere…

Como vêem, teríamos aqui texto para dar de comer a muitos “gulas”, como texto para “enrabar passarinhos e encher chouriço” e até mesmo texto para importunar “terceiros”; mas de facto o meu “pé atrás” em falar destas temáticas não se encontra no não à-vontade de falar das mesmas, mas sim no simples motivo de ter de agradar a gregos e a troianos, isto é, a todos os caros leitores que seguem atentamente este espaço honesto com o intuito de não ferir susceptibilidades mais frágeis.

Mas como muita gente diz, e bem “O Mourinho, que é o Mourinho não agrada a toda a gente, como é que eu vou agradar alguém!?!

Então reflecti e conclui que vivemos em democracia, e que na ausência, ou melhor na inexistência da PIDE, sou livre de escrever, criticar e expressar-me da forma que eu bem entender, mesmo que deste modo diga coisas menos conseguidas, mas que no meu ponto de vista têm o seu “quê” de muita verdade e interesse lógico. Já lá dizia o outro “Eu pago a oblata ao padre, como o que eu quiser!”.

Seguindo então esta ideologia um pouco subjectiva, ou até mesmo personalista, e dando mais umas voltas ao nosso quotidiano, neste post vou falar do “abalo” musical que se fez sentir no nosso país este fim-de-semana.

Poderei começar pelo festival que para muitos era e continuará a ser o melhor do ano, o Super Bock Super Rock. Eu cá, já não partilho da mesma opinião, pois atendendo aos meus gostos pessoais já apareceram outras prioridades num dos festivais de verão. Mas sem dúvida que era um cartaz bastante apetecível, aliás participou uma das minhas bandas de culto. Eu como é lógico não podendo comparecer a tal espectáculo, acompanhei assiduamente os tão falados concertos na estação radiofónica oficial do evento, Antena 3. E foi para grande desilusão minha quando esta mesma rádio anuncia que, a banda referenciada cabeça de cartaz não deixara transmitir o seu concerto para milhares de portugueses infortunados e adeptos do seu som. Penso que usaram e abusaram um bocadinho do seu estatuto de vedetas… hmm vedetas! Deste modo terei de atribuir o melhor concerto a Placebo, pois tendo em conta aquilo que ouvi, deram o que se chama, um monumento musical ao ar livre.

Depois temos o Rock in Rio, e peço uma salva de palmas às organizações de ambos os eventos (SBSR e RIR2006), por terem feito os dois acontecimentos em alturas completamente diferentes e em locais bastante distantes um do outro! Para a próxima que façam um em Lisboa e outro em Lisboa, para assim o cidadão português ter uma vasta opção de escolha! Se bem que a cidade do “rock” teve uma ligeira paragem voltando daqui uns dias.
Eu do Rock in Rio poderia estar aqui o dia todo a criticar espécimes musicais que lá compareceram e irão comparecer, mas acusar-me-iam de um remoto satírico e eu de certeza que me desmantelava a rir, o que é totalmente escusado.
Mas desculpem… “Que raio de cartaz é aquele???... Rock in Rio? Não será mais, Pop in Rio? Ah… foram lá umas pistolas e irão umas malaguetas… como isso mudasse tudo! Ok, na verdade vocês têm toda a razão, “RIR” é mesmo o termo mais adequado para caracterizar esse reportório.
Só acho existirem umas pequenas injustiças no que toca à distribuição de palcos, colocar no palco secundário uma banda com qualidades garantidas em praticamente todo mundo como os holandeses “The Gathering”, só demonstra uma falta de ética sonora por parte dos organizadores.

Mas isto, são só pequenas fatalidades, o que realmente me afrontou este fim de semana, foi algo que infelizmente já era de esperar há largos dias, e que eu próprio classifiquei como um PUS inevitável, “Psicose Urbano-Social”, mesmo não fazendo a mínima ideia do verdadeiro significado desta sigla, penso que seja um objecto de extrema gravidade civil. Estou a falar de um dito cantor com o nome artístico de FF, que há uma semana teve entrada directa para o oitavo posto dos 30 discos mais vendidos em Portugal, e neste ultimo alcançou o primeiro posto do mesmo.

Meu Deus… pior do que isto só mesmo uma festa pink no arcádia. (daqui umas semanas evoluirá para uma flower power!)… Estou no gozo.

Isto são calamidades que eu próprio não sei explicar, ou até sei! Mas como é que deixaram as coisas chegarem a este ponto? FF nº1 nacional? Onde é que estão as mentes facilmente penetráveis da juventude de hoje?
Depois de observar esta contrariedade da música portuguesa, chego a uma pequena conclusão com contornos catastróficos: EXISTE UM NOVO MÉTODO PARA SE FAZER “MÚSICA”!!!!

Hoje em dia basta fazer um casting para uma novela juvenil, ser seleccionado, arranjar um argumento em que a tua personagem tenha um fetiche qualquer com a música, este faz uma banda, ganha inúmeros fans à custa da popularidade da novela, posteriormente é suportado pela estação televisiva que transmite a mesma, que por sua vez paga-lhe um álbum e lhe oferece um vasto número de concertos pelo o país inteiro, depois fica nº1 no top de vendas e nacionalmente conhecido.

Fácil não é? Eu assim também quero ser músico. Não quero ser músico como as pessoas normais, que gastam o seu tempo em garagens, que mesmo tendo uma apetência inesgotável para a música, ensaiam desventuradamente sem nunca saberem quando dali saem, financiando um EP ou uma amostra do seu som com o suor do seu trabalho, tocando aqui e ali e ganhando pequenos dinheiros podres! Enfim… esta é só mais uma de muitas, de como vai a música no nosso pequeno e por vezes degradante país.

Daqui umas semanas seremos interpelados por uns tais “Four Taste”, eu cá estarei para postar o meu sincero comentário.
Saudações
Já agora fica uma pergunta no ar… O que significa FF? Será “Fomos Fodidos!?!”… Receio bem que sim… e por incrível que pareça, novamente…

quarta-feira, maio 17, 2006

Monumental Festa Académica - Diário da Queima

Boas, peço imensa desculpa pelo silêncio literário nos últimos dias, creio efectivamente que exista gente com algumas saudades minhas, mais não seja a minha própria irmã, que manifestou o seu desagrado à não actualização do blog; mas a minha ausência deve-se a razões que se revelaram mais importantes, senão vejamos, passar uma semana em exaustivo delírio e começar outra atropelado por um “Cavalo de Tróia”, são boas justificações para não meter cá os pés ou neste caso os dedos.

Mas antes de iniciar aquele que será o post mais deslavado desde os últimos três que efectuei, queria deixar um pequeno comentário quiçá uma afirmação ao clamor sardónico vindo de uma pessoa que se denominou como anónima na minha ultima escritura. Queria agradecer desde já a sua participação, foi com agrado e respeito que li o seu comentário; e ainda digo mais, se for quem eu penso, não se preocupe, eu também gosto muito de si… Espero no futuro mais intervenções suas.

Mas vamos ao que interessa, o diário da queima, um bocado atrasado… é verdade, mas aí está, pronto para ser espiado por os devoradores mais pacientes dos meus textos.

Sábado, 6 de Maio

Três indivíduos partem da sua terrinha num carro encarnado com destino ao Porto. Viagem calma ao som de um estilo muito característico nas hostes dos Margalhos, metal. Chegando a cidade dita por muitos imbicta, eu cá como bom português direi invicta, dirigimo-nos primeiramente ás instalações da FEUP para comprar as minhas senhas milagrosas, senhas estas que davam acesso ao queimódromo, a tal chamada 5º dimensão da queima, onde tudo e mais alguma coisa acontece, não será um bom slogan mas identifica muito bem o espírito do festim. Seguidamente instalamo-nos no Margalhal (apartamento no Amial), pousando as tralhas e descansado uma nulidade de tempo. Cada um já com serões programados, eu dirigi-me para o meu, jantar de curso, jantar esse que antecedia a Serenata (Cordoaria), Serenata essa que começara à 00h01min, dando também início à Queima das Fitas do Porto 2006. Observando celebração tão secante e concluindo que esta não teria interesse nenhum, fui ter então ao local de encontro dos três Margalhos, o Piolho. É lá perto e não é que para meu espanto e aprazimento me deparo com Espadaneira possuindo uma garrafa de reserva de vinho do porto pronta para ser violada, mais tarde chega Pedrito também com vontade de participar nesse acto rude.
Nova e pequena passagem no Margalhal e siga para a festa, mas sem antes esperar por um autocarro que nunca apareceu. Recorremos então ao serviço de um táxi para deslocarmo-nos até ao mundo doentio e não menos espectacular que é o recinto da queima (parque da cidade, Matosinhos).
Ao invadir o queimódromo delineamos um percurso dentro do próprio, e digamos que seria praticamente o mesmo nos dias posteriores. No que diz respeito a barracas, “Você é JCC”(FLUP), “Os Verdadeiros”(VLC) e “Movimento Maca”(FLUP) foram as mais utilizadas. Deixo aqui a foto esquema do recinto assinalado com uma circunferência as barracas acima descritas.

Queimódromo durante o dia


Agora imaginem este preenchido por um formigueiro semelhante àquele que vemos nas nossas televisões nos dias de tempestade intensa, deixando de transmitir os canais nacionais que, tal como a queima, é uma alegria. Seria mais ou menos isto…

Queimódromo durante a noite


Por conseguinte no meio desta selva, os Margalhos adquirem uma rotina nocturna simples: beber, caminhar aos encontrões, beber, caminhar novamente, conversas com algum sentido, beber, atrofiar um bocado, beber, conversas sem sentido algum, etc…
São 6h30, próximo objectivo apanhar autocarro serviço especial queima, zona Hospital de S. João, e digo objectivo porque o grau de dificuldade em entrar nesse autocarro é bastante elevado, uma espécie de tentativa em ingressar nos quadros de ouro do Guiness Book of Records.
De volta ao Margalhal, ainda a tempo de jogar umas partidas de PES5, são 9 da manhã é hora de ir descansar.

Domingo, 7 de Maio

Basicamente um dia semelhante ao anterior, obviamente sem a Serenata. Ora, acordar às 17h, não fazer puto até às 22h, jantar, não fazer nenhum até à 00h e siga para a queima. E no recinto o que a gente já sabe.
7h voltamos para casa e nada como dar umas valentes cambalhotas à frente de uma das padarias na rua do Amial para finalizar a “noite”, e ao ver tremendo jubilo dentro desse nobre estabelecimento, entrar e perguntar se tais acrobacias de difícil execução davam direito alguma coisa.
Next Stop: Apartamento, cama!

Segunda-Feira, 8 de Maio

Dia dedicado a um descanso absoluto, pelo menos para mim e dia marcado pelo abandono de Espadaneira das quatro paredes do Margalhal, saída esta colmatada pela chegada de Serginho e sua namorada Cintia.

Terça-Feira, 9 de Maio

Dia do Cortejo, a cidade do Porto pára para ver este maravilhoso festejo académico, ruas completamente cheias, movimento de enlouquecer, as tropas de cada faculdade e institutos estão preparadas, irradiam diversão para a toda turba da cidade, e diversão é mesmo a palavra de ordem para caracterizar este festival de harmonia e cor. Diga-se, eu não participei dignamente nessa festa, participei à minha maneira.
Queimodrómo, noite marcada pelo acontecimento mais caricato de toda a queima, o beijo lésbico. Isto passou-se já quando nos preparávamos para ir embora. Nesse momento sou interpelado por duas meninas e um rapaz que, ao avistarem-me com uma dose líquida na mão, vieram-me carinhosamente pedir. Eu, como não sou burro nenhum, propus um negócio para satisfazer esse pedido, ou seja, negociei um beijo entre as duas meninas por o meu whisky-água-cola. Depois de alguma insistência da minha parte e até mesmo do rapaz que se encontrava com elas, lá consegui convence-las a realizar esse acto homossexual, e assim foi, dez segundos de puro lesbianismo mesmo à minha frente.


Quarta-feira, 10 de Maio

Palavras para que te quero… sem duvida a noite mais degrado-espectacular da queima. E porquê? Porque tivemos acesso ao backstage do palco, e só Deus e quem lá foi, é que sabe como fomos lá parar… pois, segredo. Mas o que se passa no backstage da queima alem de apertar a mão ao narcótico anónimo Jorge Palma e ver a actuação do Quim e do Hermano num ecrã plasma? Temos vodka limão e safari cola por nossa conta. Depois deste insólito acontecimento voltamos ao recinto já todos muito bem mamadinhos… e a partir daí ocorreram mil e uma coisas, das quais eu só me lembro uma, que foi chegar a casa… pronto estou no gozo lembro-me de bastantes cenas, novas frases disjuntas, conversas sem nexo, situações ridículas, algumas parvas e outras até interessantes mas convêm não andar a partilha-las… Ok, partilho só uma, a cena na padaria no Amial: quatro exemplares bêbados entram numa padaria logo de manhãzinha, cheia de gente séria pronta para encarar mais um dia de trabalho, nisto Pedrito lembra-se de pedir um “Éclaire Misto” e Serginho um “Lanche com Creme”… conclusão, gargalhada geral na “Padeirinha do Amial”. Enfim, onde é que está a piada neste degradante acontecimento? Gente honesta possuída pelo mephisto da queima.

Quinta-Feira, 11 de Maio

Previamente tinha pensado voltar para casa nesse dia, mas não, depois de acordar todo destruído, tornou-se completamente impossível isso acontecer. Deste modo negociei nova ida ao recinto, desta feita à patrão, como quem diz, à borla. Lá consegui o papelito desejado, papelito esse que nunca existiu, a entrada no recinto foi à estilo vip, levado a cabo por um rapaz do ISCAP.
Nessa noite foi tudo muito mais calmo, mas quem vai à queima vai para um mundo à parte e existem sempre histórias para contar.

Sexta-Feira, 12 de Maio

Acordar, arrumar as trochas e voltar para Vale de Cambra.
Metro, Batalha, Autocarro, VLC, Casa e Cama.


Curiosidades da Queima

- O facto de termos jantado relativamente bem todos os dias, aliás chegamos a cozinhar três vezes, o resto era comprado.
- O facto de só termos apanhado uma valente borracheira, a quarta-feira fatídica. Nos outros dias andávamos somente alegres, nada mais.
- O facto de nunca termos almoçado. A queima segundo Espadaneira é composta por três fases cíclicas: Jantar, Festa e Dormir.
- O facto de uma das vezes termos viajado até ao recinto num táxi cujo o motorista era partidário salazarista. A viagem até teve a sua componente cómica.
- O facto de não ter feito alusão ao tráfego causado pelas ambulâcias dentro do queimódromo, socorrendo vultos desfalecidos no chão do recinto da queima.
- O facto de andar com o fuso horário trocado, ver-me fodido para adormecer e andar os dias arrastar-me, mas já está a passar.

Desculpem a brevidade das minhas palavras, e até penso que isto não vos interesse muito, se calhar estarão muitos a dizer, “Ah, mais um historiazinha de bêbados!”, so digo isto, quem cá está é que sabe; mas achei por bem partilhar esta experiência com vocês, aconselho fortemente a passarem pelo o mesmo.
Saudações Blogísticas

segunda-feira, maio 01, 2006

O Eucalipto Malicioso

Um bom dia ao caro leitor que lê este blog durante a manhã, uma boa tarde ao caro leitor que lê este blog durante a tarde e uma não menos agradável boa noite ao caro leitor que lê este honesto blog... à noite.

Continuarei a elogiar abusivamente a vossa atitude, sem vocês este blog não tinha piada nenhuma, ou até tinha pois quando eu olho para isto rio-me seriamente à parva e por vezes até profiro a seguinte frase: “O artista é um bom artista, mas não havia necessidade”, citando uma celebre expressão de um senhor da critica nacional, Diácono Remédios. Para aqueles que não conhecem a personagem em questão, aconselho vivamente a visitar os arquivos da RTP e procurar por “Herman Enciclopédia”. Diácono Remédios não é nada mais nada menos que uma de muitas personagens criadas por Herman José no auge da sua carreira. Entre outros tínhamos Estebes, SuperTia, Lauro Dérmio, Sr. Engenheiro, etc. Dêem uma olhadela neste sketche e comprovem a qualidade exuberante de humor que nessa altura o Hermano demonstrava.



Actualmente Herman José encontra-se na SIC com pouca ou quase nenhuma piada comparativamente àquela que tinha antigamente, de estranhar pois um canal que noutros tempos colaborou e até mesmo negociou bens de termos monetários com João Vale e Azevedo é de dar uma valente gargalhada. (Nota: Penso até que este sketche pretence ao Herman quando iniciou a sua desventura na SIC, mas isso ninguém precisa de saber)

Mas não é de comédia interligada a negócios obscuros que vos venho falar hoje, venho sim alertar-vos sobre um dos maiores bodes expiatórios que o nosso país atravessa neste momento, o eucalipto!

Outrora o eucalipto serviu para minha mãe usar as suas aromatizadas folhas e uma bacia com água a escaldar, levando essa mistura até ao meu quarto nos dias em que encontrava mais agoniado para respirar.
Na verdade meus amigos, o eucalipto está a ser alvo de duras criticas por parte dos portugueses, em especial a classe mais jovem.
Em certo modo eu até concordo com algumas dessas bajulices que para aí se diz, o eucalipto é uma árvore grande e feia, planta que nunca colocaria no meu jardim, por outro lado também entendo a indignação da classe mais jovem, as folhas de eucalipto não têm qualquer utilidade no que toca ao consumo de drogas leves, são altas, finas e difíceis de trepar, e existem mais eucaliptos que admiradores dos morangos com açúcar.

Mais...
Neste momento o eucalipto é considerado uma arma de destruição massiva, nos dias de muito calor, mais concretamente no verão, quando um eucalipto arde, os seres da mesma espécie demonstram solidariedade pelo o seu aliado e ardem juntamente com ele, devastando imensas áreas de floresta e mato!
Ultimamente o eucalipto é apontado como assassino involuntário, e tem a sua lógica, se alguém cortar um eucalipto, e este ao cair atingir uma pessoa, o indivíduo em causa morre. Se alguém estiver a conduzir alcoolizado a mais de 120km/h e colidir frontalmente num eucalipto, obviamente que também morre!

O próprio eucalipto já veio mostrar recentemente a sua revolta acerca destas últimas conjecturas, dizendo que ameaça migrar para países sul-americanos se a situação começar agravar. Mas tal como prova a imagem que se segue, não me parece esta a melhor solução, cheira-me que nomeadamente no Uruguai, o eucalipto não será muito bem recebido.

Fig.1 Fan dos Morangos no Uruguai


O mesmo cartaz podia aplicar-se a Portugal, e seria escrito da seguinte forma, “Por otro Portugal, ni uno Ucraniano más”, ou em português “Por outro Portugal, nenhum Clandestino mais”.

Mas voltando ao tema central, deixo-vos uns conselhos que poderão ser úteis para a não descriminação dos eucaliptos.
Primeiro, crianças e jovens adolescentes, quando iniciarem a vossa vida como fumadores activos, não comecem a fumar nos montes às escondidas da povoação, pois a vossa inexperiência pode levar à destruição de vários hectares de floresta.
Segundo, quando saírem à noite, certifiquem-se que não entram bêbados nos vossos carros, para depois estes não serem encontrados danificados contra um eucalipto.
Terceiro, sigam a aviso que se segue;

Fig.2 Aviso numa mata em Vale de Cambra


Conclusão, os eucaliptos são nossos amigos, nós é que não respeitamos o seu espaço e existência!

Saudações
Para mais informações de nível científico acerca do eucalipto, check: Flatulência refrescante