Vocabulário Juvenil Valecambrense
aviso: qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência;
1º - Vocabulários Juvenil Valecambrense – 7 votos, 37%
2º - Mundo dos Fotologs – 6 votos, 32%
3º - Beto, Homem ou Macaco? – 5 votos, 26%
Total de Votos – 19
As estatísticas não enganam e o VJV foi o grande vencedor da votação online efectuada há coisa de duas semanas atrás no blog. Como podem verificar a partir dos resultados foi um duelo bastante renhido entre os temas VJV e o Mundo dos Fotologs, temas esses que poderão até ter alguma ligação. Tive deste modo de recorrer por força das circunstancias ao “PhotoFinish” para assim determinar qual o vencedor. Um sufrágio apenas decidiu qual seria então o tema abordar no blog! Fiquei verdadeiramente surpreendido com o resultado final, sempre pensei que a interrogação à volta da animalidade de Beto fosse algo que suscitasse o interesse de todos.
Talvez começar pela razão que me motivou a sugerir o tema vencedor seja o primeiro ponto assentar no texto. Sem estar aqui com muitos rodeios, as férias no Furadouro foram sem dúvida o mote para obter tal tema, e pô-lo respectivamente em consideração. Isto porque, nas minhas saídas nocturnas diárias, era constantemente apadrinhado com novos vocábulos quando me encontrava num convívio mais aproximado com gente cambrense. Depois do episódio Fura, fui pesquisando outras formais verbais, habituais nas hostes de Cambra, recolhendo assim um aglomerado de expressões que merecem o devido destaque. Não esperem é um lote vasto de vocabulário, género “Dicionário Valecambrês - Português”, pois na verdade nem falamos assim tão mal, mas obviamente que, ainda existem algumas arestas vocabulares por lapidar, ou melhor, existem algumas arestas vocabulares a assinalar; pois não tenho o intuito de mudar hábitos e costumes linguísticos de ninguém, e muito menos sou gente para criticar algo que seja a nível verbal! Eu falo mal como o caralho! Vão por mim!
Todos nós somos influenciados na maneira como falamos, uns mais que outros, evidentemente. Seja através do nosso grupo de amigos, de um programa de televisão ou até mesmo a ouvir um diácono falar; podemos fazer com que o nosso dialecto se altere uma vez por outra, atribuído um conjunto de invocações orais com determinadas acentuações e alterações gramaticais!
Vale de Cambra não foge à regra e também acentua algumas expressões metamorfoseadas no seu dia-a-dia, principalmente a comunidade juvenil. Influenciados por terceiros, ou adoptando um principio único linguístico, usam e abusam de certas linguagens.
Por exemplo, a palavra bué. Palavra muito utilizada pela juventude de hoje, e até imagino que daqui um ano ou dois venha a fazer parte dos novos dicionários de português, apresentado como linguagem calão.
Bué, gír. adj. e pop. muito; bastante; imenso; algo grandioso; espectacular.
A comunidade juvenil valecambrense não poderia ficar impune, e também utiliza de forma exuberante este tipo de vocábulo, aliando até a outras palavras, desenvolvendo assim um dialecto bastante característico.
Exemplo:
“- O ByeByeSummer foi bués, houve bué de estrilho!”
“- Ya! Aquele sonoro partia bués”
Traduzindo:
“- O XauXauVerão foi altamente, houve muita pancada!”
“- Sim! Aquele som era potente!”
Outras expressões levantam algumas dúvidas perante a nossa sociedade. O que são pessoas bués? São pessoas muito, muito porreiras? Hmm… Ainda bem que são, mas não deixa de ser uma tirada um tanto ou quanto atónito.
“Bué” – Frequência de Uso – Elevada;
O estranho hábito de utilizar o prefixo, se é que se pode chamar isso, pessoal antes de se pronunciar o nome de alguém. Exemplo, o pessoal Leandro, o pessoal Espadaneira e o pessoal Fábio foram comer presunto e queijo para a Casa Transmontana em Macieira de Cambra! (só publicidade à borla)
Pessoal, adj. relativo a pessoa; próprio de certa pessoa; individual; s. m. conjunto de pessoas.
“Pessoal” – Frequência de Uso – Baixa; só ao alcance de algumas tribos;
O uso exagerado de expressões como "Amo-te" e "Adoro-te" é uma realidade. Palavras que se deviam utilizar em momentos e ocasiões muito próprias, estão-se a tornar uma pura banalidade linguística; e aqui entra o Mundo dos Fotologs, onde a utilização destas expressões se mostra excessiva, principalmente pelo universo feminino. Ninguém mete em causa o afecto que nutrem umas pelas outras, mas por favor, uma/duas vezes é bonito, a partir da terceira já começa a ser abuso!
Amor, s. m. paixão; afecto; inclinação da alma e do coração.
Adorar, v. tr. prestar culta a; amar em extremo; venerar algo;
“Amo-te” e “Adoro-te” – Frequência de Uso – Alta, maioritariamente pelas raparigas;
A espontaneidade da utilização da palavra tipo. Utilizada fortuitamente, onde as pessoas em causa pouco ou nada se apercebem das infinidades de vezes que aplicam esse termo. E quando se apercebem, concluem que é irreversível o fenómeno natural de a dizer, “Fogo, disse outra vez tipo!”;
Tipo, s. m. conjunto de caracteres essenciais que distinguem uma classe; modelo; pessoa pouco respeitável. Expressões relacionadas: como; por exemplo.
1º - Vocabulários Juvenil Valecambrense – 7 votos, 37%
2º - Mundo dos Fotologs – 6 votos, 32%
3º - Beto, Homem ou Macaco? – 5 votos, 26%
Total de Votos – 19
As estatísticas não enganam e o VJV foi o grande vencedor da votação online efectuada há coisa de duas semanas atrás no blog. Como podem verificar a partir dos resultados foi um duelo bastante renhido entre os temas VJV e o Mundo dos Fotologs, temas esses que poderão até ter alguma ligação. Tive deste modo de recorrer por força das circunstancias ao “PhotoFinish” para assim determinar qual o vencedor. Um sufrágio apenas decidiu qual seria então o tema abordar no blog! Fiquei verdadeiramente surpreendido com o resultado final, sempre pensei que a interrogação à volta da animalidade de Beto fosse algo que suscitasse o interesse de todos.
Talvez começar pela razão que me motivou a sugerir o tema vencedor seja o primeiro ponto assentar no texto. Sem estar aqui com muitos rodeios, as férias no Furadouro foram sem dúvida o mote para obter tal tema, e pô-lo respectivamente em consideração. Isto porque, nas minhas saídas nocturnas diárias, era constantemente apadrinhado com novos vocábulos quando me encontrava num convívio mais aproximado com gente cambrense. Depois do episódio Fura, fui pesquisando outras formais verbais, habituais nas hostes de Cambra, recolhendo assim um aglomerado de expressões que merecem o devido destaque. Não esperem é um lote vasto de vocabulário, género “Dicionário Valecambrês - Português”, pois na verdade nem falamos assim tão mal, mas obviamente que, ainda existem algumas arestas vocabulares por lapidar, ou melhor, existem algumas arestas vocabulares a assinalar; pois não tenho o intuito de mudar hábitos e costumes linguísticos de ninguém, e muito menos sou gente para criticar algo que seja a nível verbal! Eu falo mal como o caralho! Vão por mim!
Todos nós somos influenciados na maneira como falamos, uns mais que outros, evidentemente. Seja através do nosso grupo de amigos, de um programa de televisão ou até mesmo a ouvir um diácono falar; podemos fazer com que o nosso dialecto se altere uma vez por outra, atribuído um conjunto de invocações orais com determinadas acentuações e alterações gramaticais!
Vale de Cambra não foge à regra e também acentua algumas expressões metamorfoseadas no seu dia-a-dia, principalmente a comunidade juvenil. Influenciados por terceiros, ou adoptando um principio único linguístico, usam e abusam de certas linguagens.
Por exemplo, a palavra bué. Palavra muito utilizada pela juventude de hoje, e até imagino que daqui um ano ou dois venha a fazer parte dos novos dicionários de português, apresentado como linguagem calão.
Bué, gír. adj. e pop. muito; bastante; imenso; algo grandioso; espectacular.
A comunidade juvenil valecambrense não poderia ficar impune, e também utiliza de forma exuberante este tipo de vocábulo, aliando até a outras palavras, desenvolvendo assim um dialecto bastante característico.
Exemplo:
“- O ByeByeSummer foi bués, houve bué de estrilho!”
“- Ya! Aquele sonoro partia bués”
Traduzindo:
“- O XauXauVerão foi altamente, houve muita pancada!”
“- Sim! Aquele som era potente!”
Outras expressões levantam algumas dúvidas perante a nossa sociedade. O que são pessoas bués? São pessoas muito, muito porreiras? Hmm… Ainda bem que são, mas não deixa de ser uma tirada um tanto ou quanto atónito.
“Bué” – Frequência de Uso – Elevada;
O estranho hábito de utilizar o prefixo, se é que se pode chamar isso, pessoal antes de se pronunciar o nome de alguém. Exemplo, o pessoal Leandro, o pessoal Espadaneira e o pessoal Fábio foram comer presunto e queijo para a Casa Transmontana em Macieira de Cambra! (só publicidade à borla)
Pessoal, adj. relativo a pessoa; próprio de certa pessoa; individual; s. m. conjunto de pessoas.
“Pessoal” – Frequência de Uso – Baixa; só ao alcance de algumas tribos;
O uso exagerado de expressões como "Amo-te" e "Adoro-te" é uma realidade. Palavras que se deviam utilizar em momentos e ocasiões muito próprias, estão-se a tornar uma pura banalidade linguística; e aqui entra o Mundo dos Fotologs, onde a utilização destas expressões se mostra excessiva, principalmente pelo universo feminino. Ninguém mete em causa o afecto que nutrem umas pelas outras, mas por favor, uma/duas vezes é bonito, a partir da terceira já começa a ser abuso!
Amor, s. m. paixão; afecto; inclinação da alma e do coração.
Adorar, v. tr. prestar culta a; amar em extremo; venerar algo;
“Amo-te” e “Adoro-te” – Frequência de Uso – Alta, maioritariamente pelas raparigas;
A espontaneidade da utilização da palavra tipo. Utilizada fortuitamente, onde as pessoas em causa pouco ou nada se apercebem das infinidades de vezes que aplicam esse termo. E quando se apercebem, concluem que é irreversível o fenómeno natural de a dizer, “Fogo, disse outra vez tipo!”;
Tipo, s. m. conjunto de caracteres essenciais que distinguem uma classe; modelo; pessoa pouco respeitável. Expressões relacionadas: como; por exemplo.
“Tipo” – Frequência de Uso – Elevada;
Agora a palavra mais ridícula que ouvi nos últimos tempos, palavra essa vinda de certas bocas da juventude cambrense. Nada mais nada menos que, Careta juntamente com o significado atribuído pela mesma gente!
Careta, s. f. trejeito do rosto; momice; pessoa lerda; s. m. e f. adj. (Bras.) pessoa muito presa aos padrões tradicionais.
Ora, um Careta em Vale de Cambra significa, jovem não alcoolizado ou jovem que não está sobre o efeito de drogas. Podemos interpretar esta denominação de duas formas. Está-se a criar uma cultura em que as pessoas mais reservadas são uns totós, que não fumam drogas e não bebem bebidas com teor alcoólico, ou, e atendendo ao significado brasileiro, uma pessoa muito presa aos padrões tradicionais. Bem, sabendo que, o que é tradição hoje em dia é apanhar uma valente bebedeira e fumar umas potentes brocas; leva-me a concluir, e através do método de indução matemática que, os Caretas são de facto as pessoas que estão bebêdas ou então, estão sobre o efeito de drogas! Hmm, mas que bela dedução!
“Careta” – Frequência de Uso – Baixa; só mesmo em casos extremos da estupidez humana;
Para finalizar, colocar aqui um pequeno diálogo codificado, utilizado por orbes específicas valecambrenses:
- “Tens aí a cena?”
- “Faz esse…”
- “Roda isso…”
- “E isso, ta fixe?!”
- “Potente!”
- “Desmarca!”
Eu pelo menos não faço a mínima ideia do que é que eles estão a falar!
Aqui está a merda de tema que vocês escolheram, eu bem tinha avisado que o tema do Beto era mais jovial, mas vocês insistiram… não tenha culpa! É por estas e por outras que o país não anda para frente! Ah, aproveito desde já para formalizar a minha candidatura à presidência de Vale de Cambra! Meus Amigos… Votem em Mim!
De mais lembrar que hoje é dia 20 de Outubro, ducentésimo nonagésimo terceiro dia do ano no calendário gregoriano (294º em anos bissextos). Logo faltam 72 dias para acabar 2006. Bom, achei que era importante dizer isto…
Saudações