A Civilização do Aborto
Venho por este meio informar que, a gerência pede as mais sinceras desculpas por este espaço não ser regularmente actualizado. Mas um facto é que o mentor do mesmo tem andado com pouquíssimo tempo (sim… chama-lhe tempo) para este tipo de brincadeiras. Porque Não… Ele não ganha qualquer tipo de fracção monetária com esta porcaria! Se ganhar alguma coisa com isto, será concerteza um pouco de satisfação deturpada, ou algum ódio benigno, ou até mesmo não ganhe nada, que também é uma coisa bonita para se ganhar!
Acredito que seja frustrante esta circunstância, a tal de só por aqui os “pés” de lés-a-lés! Primeiro porque a espera até nova actualização é longa. Segundo, porque esse tempo de espera não desperta um efeito positivo em vós, visitante/leitor, após visionamento da mesma actualização, pois na verdade o que escrevo para aqui nem ao Diabo interessa!
Hoje decididamente apetecia-me divagar por um texto que não dissesse absolutamente nada… Exactamente, mais uma vez! Não é que ache grande piada a isto, mas quando se olha para o nosso dia-a-dia e só se ouve falar da Despenalização do Aborto, da Interrupção Voluntária da Gravidez, e da questão “Porque é que os bebés nascem?” e “E porque não, não deixa-los nascer?”, torna-se complicado arranjar um tema interessante para se falar. Mas como gosto de ter sempre uma temática base nos meus textos, terei de recorrer alguma coisa. Conclusão, como só se pode ser eliminado da Taça de Portugal uma vez por época, penso que será melhor não voltar a falar da vergonhosa derrota do Valecambrense frente ao Póvoa de Varzim, logo, vou ter que me centrar na temática do Aborto, mesmo sabendo que já estamos todos fartinhos disso. Meninos, é o que se arranja!
Para quem não sabe, ou para quem anda muito a leste dos acontecimentos, no próximo domingo teremos novo referendo acerca do aborto, Yeahh! Anteriormente disse que tinha uma surpresa reservada para este tema, mas como não foi possível realiza-la fico-me só pelo texto, é pena era uma música muito bonita!
Após visionamento de alguns debates televisivos, leitura de jornais e até mesmo de alguns blogs, recolhi matéria mais que suficiente para chegar a esta pequena conclusão: “Estamos fodidos!”, ou melhor “Os fetos futuros estão fodidos!”… Sim, porque nós já estamos cá fora, logo a contenda imposta neste referendo não nos afecta em nada!
Existe um rol de questões que me causam uma certa irritação, nomeadamente a questão que vão por em cima da mesa de voto, isto é, se somos a favor ou não da despenalização do aborto até às 10 semanas… Depressa concluímos que esta pergunta foi deveras bem pensada para quem quer que isto vá avante pelo o lado do SIM, não remetendo o leitor directamente para o acto do aborto em si, mas sim para a despenalização da mulher caso esta aborte! Consequência disso: Feminismo em Peso! Este é um dos argumentos utilizados, e diga-se estupidamente, pela a “bancada” do SIM… “Não se quer legalizar nem liberalizar o aborto: quer-se sim despenalizar!”… Mas agora pergunto-me, uma coisa não levará à outra? Ao despenalizarmos o aborto até às 10 semanas não estamos também a legalizar o aborto até às 10 semanas? Ok, dizia-se assim, “O acto de furto de imóveis vai ser despenalizado!”, secalhar eu não ia logo buscar um ecrã plasma para meter no quarto! Daí que ache um fundamento um tanto ou quanto contraditório… E mesmo analisando racionalmente e friamente a pergunta efectuada aos portugueses… Fazer um aborto é uma coisa grave, é matar um ser humano mesmo que em condições muito especiais, mas sublinho, é matar um ser humano, logo na prática deve ser punível caso o acto desse aborto fuja às leis jurídicas!
Como já devem ter percebido, domingo irei votar NÃO. Mas obviamente que existem uma série de excepções da qual eu estou plenamente de acordo que se pratique o aborto. Nomeadamente aquelas que estão previstas por lei, que como é lógico não vou estar para aqui a enumera-las, senão até fazia parecer uma pessoa inteligente e eu não quero enganar as pessoas! É claro que também se podia discutir a introdução novas condições a esse lote, não pertencentes à lista de várias excepções já existentes, mas daí a concordar com o aborto livre e de espontânea vontade, sem razões válidas para o realizar, o simples “Ah, não quero!”, hmm… não me parece!
Para além das limitações previstas por lei só seria a favor do aborto se, no planeamento familiar durante a gravidez, a mulher fosse acompanhada não por um médico ou psicólogo, mas sim por um tarólogo! Fazia todo o sentido, senão vejamos. O tarólogo teria a função de prever através das cartas o que, ainda embrião seria no futuro. Assim sendo, a mãe abortava ou não consoante a utilidade da futura criança para a sociedade! Deste modo, caso o tarólogo prevê-se um futuro risonho para a criança, o feto cumpria o seu período de gestação e nascia. Caso prevê-se um futuro opresso para a criança, o tarólogo aconselhava a mãe abortar. Por exemplo:
Tarólogo: “O seu filho no futuro será o novo George W. Bush?”
Mãe: “Devo abortar então?”
Tarólogo: “Concerteza que sim minha senhora, concerteza que sim!”
Enfim… Situação caricata seria fazer-se o mesmo diálogo mas com a mulher do ex-futebolista Néné há uns valentes anos atrás, assemelhar-se-ia a mais ou menos isto:
Mulher do Néné: “Diga-me Maya, o que vai ser o meu filho no futuro?”
Maya: “Estranho, saiu a carta Julgamento, separação entre o passado e futuro… O seu filho irá ser uma Mulher!”
Mulher do Néné: “Xii… Devo abortar?”
Como vêem seria muito mais prático!
Uma coisa que para mim não tem pés nem cabeça é o facto de se apelar ao argumento do, “Todos os países desenvolvidos da união Europeia têm o Aborto Despenalizado!” Deixem-me cá pensar um bocadinho… Quer-se dizer, Portugal é um país na cuada da Europa, não por ter uma taxa de desemprego enorme, nem por ter um enorme défice a nível económico, ou ter um Bueno a marcar 4 golos em 17 minutos! Não… É por não se abortar livremente e isento de punição! Ok.
No meio disto tudo quem não terá um poder relevante de decisão são os homens (pais), se bem que as coisas não assim tão lineares, mas caberá à mulher decidir se quer abortar ou não. Não é por isso que elas lutam, pelo poder de decisão?! Mais chato é para o feto que entretanto não terá nenhum! Continuando, acredito que mais tarde ou mais cedo sejamos confrontados com reportagens televisivas, em que aparecerá um homem com a cara desfocada e a voz distorcida a dizer: “Eu queria ter um filho… Mas a minha mulher abortou!” Se bem que, e volto a frisar, as coisas não são assim tão lineares!
Quanto ao aborto clandestino, de facto não podemos fechar os olhos a isto e saber reconhecer que é uma prática muito grave. Ainda estamos por perceber como é que o Beto entrou em Portugal! Mas pronto, ridículo vai ser saber, e mesmo que o SIM ganhe, que as mulheres portuguesas irão recorrer na mesma à prática dessa enfermidade! Porquê? Não digo, pois o texto já se está alongar, mas se entretanto a curiosidade vos apertar perguntem e eu responderei!
Para finalizar este abortivo texto só aconselhar as pessoas a darem um vista de olhos no Livro dos Direitos Humanos, encontrarão lá uma página que dirá o seguinte... “Direito à Vida!”
Saudações
Prémio, fazias bem o papel de Coisa no Quarteto Fantástico!
“(…)uma coisa humana(…)”
Acredito que seja frustrante esta circunstância, a tal de só por aqui os “pés” de lés-a-lés! Primeiro porque a espera até nova actualização é longa. Segundo, porque esse tempo de espera não desperta um efeito positivo em vós, visitante/leitor, após visionamento da mesma actualização, pois na verdade o que escrevo para aqui nem ao Diabo interessa!
Hoje decididamente apetecia-me divagar por um texto que não dissesse absolutamente nada… Exactamente, mais uma vez! Não é que ache grande piada a isto, mas quando se olha para o nosso dia-a-dia e só se ouve falar da Despenalização do Aborto, da Interrupção Voluntária da Gravidez, e da questão “Porque é que os bebés nascem?” e “E porque não, não deixa-los nascer?”, torna-se complicado arranjar um tema interessante para se falar. Mas como gosto de ter sempre uma temática base nos meus textos, terei de recorrer alguma coisa. Conclusão, como só se pode ser eliminado da Taça de Portugal uma vez por época, penso que será melhor não voltar a falar da vergonhosa derrota do Valecambrense frente ao Póvoa de Varzim, logo, vou ter que me centrar na temática do Aborto, mesmo sabendo que já estamos todos fartinhos disso. Meninos, é o que se arranja!
Para quem não sabe, ou para quem anda muito a leste dos acontecimentos, no próximo domingo teremos novo referendo acerca do aborto, Yeahh! Anteriormente disse que tinha uma surpresa reservada para este tema, mas como não foi possível realiza-la fico-me só pelo texto, é pena era uma música muito bonita!
Após visionamento de alguns debates televisivos, leitura de jornais e até mesmo de alguns blogs, recolhi matéria mais que suficiente para chegar a esta pequena conclusão: “Estamos fodidos!”, ou melhor “Os fetos futuros estão fodidos!”… Sim, porque nós já estamos cá fora, logo a contenda imposta neste referendo não nos afecta em nada!
Existe um rol de questões que me causam uma certa irritação, nomeadamente a questão que vão por em cima da mesa de voto, isto é, se somos a favor ou não da despenalização do aborto até às 10 semanas… Depressa concluímos que esta pergunta foi deveras bem pensada para quem quer que isto vá avante pelo o lado do SIM, não remetendo o leitor directamente para o acto do aborto em si, mas sim para a despenalização da mulher caso esta aborte! Consequência disso: Feminismo em Peso! Este é um dos argumentos utilizados, e diga-se estupidamente, pela a “bancada” do SIM… “Não se quer legalizar nem liberalizar o aborto: quer-se sim despenalizar!”… Mas agora pergunto-me, uma coisa não levará à outra? Ao despenalizarmos o aborto até às 10 semanas não estamos também a legalizar o aborto até às 10 semanas? Ok, dizia-se assim, “O acto de furto de imóveis vai ser despenalizado!”, secalhar eu não ia logo buscar um ecrã plasma para meter no quarto! Daí que ache um fundamento um tanto ou quanto contraditório… E mesmo analisando racionalmente e friamente a pergunta efectuada aos portugueses… Fazer um aborto é uma coisa grave, é matar um ser humano mesmo que em condições muito especiais, mas sublinho, é matar um ser humano, logo na prática deve ser punível caso o acto desse aborto fuja às leis jurídicas!
Como já devem ter percebido, domingo irei votar NÃO. Mas obviamente que existem uma série de excepções da qual eu estou plenamente de acordo que se pratique o aborto. Nomeadamente aquelas que estão previstas por lei, que como é lógico não vou estar para aqui a enumera-las, senão até fazia parecer uma pessoa inteligente e eu não quero enganar as pessoas! É claro que também se podia discutir a introdução novas condições a esse lote, não pertencentes à lista de várias excepções já existentes, mas daí a concordar com o aborto livre e de espontânea vontade, sem razões válidas para o realizar, o simples “Ah, não quero!”, hmm… não me parece!
Para além das limitações previstas por lei só seria a favor do aborto se, no planeamento familiar durante a gravidez, a mulher fosse acompanhada não por um médico ou psicólogo, mas sim por um tarólogo! Fazia todo o sentido, senão vejamos. O tarólogo teria a função de prever através das cartas o que, ainda embrião seria no futuro. Assim sendo, a mãe abortava ou não consoante a utilidade da futura criança para a sociedade! Deste modo, caso o tarólogo prevê-se um futuro risonho para a criança, o feto cumpria o seu período de gestação e nascia. Caso prevê-se um futuro opresso para a criança, o tarólogo aconselhava a mãe abortar. Por exemplo:
Tarólogo: “O seu filho no futuro será o novo George W. Bush?”
Mãe: “Devo abortar então?”
Tarólogo: “Concerteza que sim minha senhora, concerteza que sim!”
Enfim… Situação caricata seria fazer-se o mesmo diálogo mas com a mulher do ex-futebolista Néné há uns valentes anos atrás, assemelhar-se-ia a mais ou menos isto:
Mulher do Néné: “Diga-me Maya, o que vai ser o meu filho no futuro?”
Maya: “Estranho, saiu a carta Julgamento, separação entre o passado e futuro… O seu filho irá ser uma Mulher!”
Mulher do Néné: “Xii… Devo abortar?”
Como vêem seria muito mais prático!
Uma coisa que para mim não tem pés nem cabeça é o facto de se apelar ao argumento do, “Todos os países desenvolvidos da união Europeia têm o Aborto Despenalizado!” Deixem-me cá pensar um bocadinho… Quer-se dizer, Portugal é um país na cuada da Europa, não por ter uma taxa de desemprego enorme, nem por ter um enorme défice a nível económico, ou ter um Bueno a marcar 4 golos em 17 minutos! Não… É por não se abortar livremente e isento de punição! Ok.
No meio disto tudo quem não terá um poder relevante de decisão são os homens (pais), se bem que as coisas não assim tão lineares, mas caberá à mulher decidir se quer abortar ou não. Não é por isso que elas lutam, pelo poder de decisão?! Mais chato é para o feto que entretanto não terá nenhum! Continuando, acredito que mais tarde ou mais cedo sejamos confrontados com reportagens televisivas, em que aparecerá um homem com a cara desfocada e a voz distorcida a dizer: “Eu queria ter um filho… Mas a minha mulher abortou!” Se bem que, e volto a frisar, as coisas não são assim tão lineares!
Quanto ao aborto clandestino, de facto não podemos fechar os olhos a isto e saber reconhecer que é uma prática muito grave. Ainda estamos por perceber como é que o Beto entrou em Portugal! Mas pronto, ridículo vai ser saber, e mesmo que o SIM ganhe, que as mulheres portuguesas irão recorrer na mesma à prática dessa enfermidade! Porquê? Não digo, pois o texto já se está alongar, mas se entretanto a curiosidade vos apertar perguntem e eu responderei!
Para finalizar este abortivo texto só aconselhar as pessoas a darem um vista de olhos no Livro dos Direitos Humanos, encontrarão lá uma página que dirá o seguinte... “Direito à Vida!”
Saudações
Prémio, fazias bem o papel de Coisa no Quarteto Fantástico!
“(…)uma coisa humana(…)”
Vocábulo utilizado por Lídia Jorge no programa Prós e Contras para descrever o que a mulher transporta no seu ventre.