Opeth - HardClub
O Grande dia 10 de Dezembro!
Mesmo sabendo que o seguinte post irá ter pouco interesse para a maior parte dos olhos que cá passam, seria indispensável redigir, ou tentar redigir algo que faça transparecer os mais bem empregues 20 euros da minha vida, e das horas e meias mais bem passadas da mesma. Será novo post complicadíssimo de elaborar, pois transcrever um aglomerado de sentimentos suscitados por um concerto não parece ser nada fácil. E posteriormente mostrar esse mesmo texto para que, o alheio tire as suas próprias conclusões acerca da veracidade de tão grandioso espectáculo, ainda mais difícil parece ser. Mas pronto, conta a intenção.
Não sei se será importante falar do convívio antes do concerto, pois o centro de festa trata-se doutro objecto, e na verdade também não teve grande assunto esse período. Apenas frisar a existência dois indivíduos a beber cerveja num apartamento à espera dos restantes companheiros para a festividade. Desnecessário falar numa tentativa falhada em tocar numa guitarra desafinada e com dificuldades de afinação.
Depois de todos reunidos foi tempo de procurar um local para se jantar. A associação do Amial revelou-se um estabelecimento com a marca de “Até Breve!”. A real tasca, comida e bebida com selo de qualidade, atendimento digno e no final, o pagamento não fez chorar a carteira… Há muito não se jantava assim! Seguidamente e em suma foi, enfiar-se no metro, viajar até ao Jardim do Morro e caminhar até ao mítico Hardclub.
O relógio marcava perto 22h20, hora que marcara também a chegada ao recinto desejado. Vista uma entrada já desocupada, foi tempo de sacar do bolso o bilhete que daria acesso a um pequeno mundo isolado, e que pouco mais tarde se revelaria primoroso.
Não sei se será importante falar do convívio antes do concerto, pois o centro de festa trata-se doutro objecto, e na verdade também não teve grande assunto esse período. Apenas frisar a existência dois indivíduos a beber cerveja num apartamento à espera dos restantes companheiros para a festividade. Desnecessário falar numa tentativa falhada em tocar numa guitarra desafinada e com dificuldades de afinação.
Depois de todos reunidos foi tempo de procurar um local para se jantar. A associação do Amial revelou-se um estabelecimento com a marca de “Até Breve!”. A real tasca, comida e bebida com selo de qualidade, atendimento digno e no final, o pagamento não fez chorar a carteira… Há muito não se jantava assim! Seguidamente e em suma foi, enfiar-se no metro, viajar até ao Jardim do Morro e caminhar até ao mítico Hardclub.
O relógio marcava perto 22h20, hora que marcara também a chegada ao recinto desejado. Vista uma entrada já desocupada, foi tempo de sacar do bolso o bilhete que daria acesso a um pequeno mundo isolado, e que pouco mais tarde se revelaria primoroso.
Para abrir Opeth estava marcada uma banda britânica de seu nome, Amplifier. Banda essa da qual não posso manifestar uma grande opinião, pois como cheguei atrasado ao início dos concertos, tive só a oportunidade de ouvir duas das suas músicas, e foi só mesmo ouvir, porque ver, não vi nada! Hardclub mais que lotado, e eu a fazer contas à vida, temendo o facto de não arranjar lugar para lobrigar o ambicionado concerto. Ter 1,68m não é nada animador nestes momentos! Para quem não conhece o Hardclub, este é composto por duas varandas laterais, colocando os seus visitantes num local bem elevado, obtendo assim uma vista soberba para o palco, foi por aí que tentei a minha sorte. Enquanto ouvia um rock agradável vindos dos tais Amplifier, ia tentando deslumbrar um cantinho a onde me instalar. Misturado com sonoridades a fazer lembrar uns Aperfect Circle e até noutros momentos uns “celestiais” Tool, os Amplifier mostram-se uma banda com melodias envolventes, num estilo que se aproxima bastante de um prog-rock ambiental. Desse modo peco por não ter chegado mais cedo, pois teria sido do meu agrado ter visto esse concerto na sua totalidade, e não ouvir só duas músicas. Andarei mais atento a estes senhores.
Num acto de puro mau-senso coloquei-me num local onde segundos antes um casal saíra logo após o final do primeiro concerto, não sei se pretendiam voltar ao mesmo lugar. É nestas alturas que o ditado popular se aplica na melhor forma, “Quem foi ao ar, perdeu o lugar!”. Acreditem, não fiquei com peso de consciência.
Estando já instalado para ver o concerto que me levara lá, foi só tempo de esperar uns breves minutos até ver os 5 elementos que compõem Opeth a entrar em palco, e a dirigir-se cada um para o seu instrumento. Uma leve introdução que só durou o tempo de os músicos se colocarem nos devidos locais e explodirem com um brutal Ghost of Perdition, tal como acontece logo abrir o álbum que contem a mesma música, o digamos, actual Ghost Reveries. Tão brutal foi que passado pouco mais de 40 segundos Akerfeldt vê-se na necessidade de trocar de guitarra, pois uma das suas cordas foi ao “ar” nuns dos riffs inicias. Nada que preocupasse muito o principal mentor de Opeth, logo após tal quebra, foi-lhe enviada nova guitarra e depressa o virtuoso vocalista acompanhou os restantes companheiros até a primeira vocalização limpa da música, seguido de um aplauso pomposo do público, ou seja, estávamos completamente a cagar para o infortúnio inicial… Passaram os primeiros 11 minutos e a plateia já tinha sido mais que levada pela “perdição” destes suecos. Estavam todas as cartas na mesa, a masturbação progressiva de Opeth podia assim singrar pela noite dentro, de uma forma tão natural quanto Akerfeldt se dirigiu aos seus fans a cada intervalo de música. Um verdadeiro frontman, e só nesse aspecto os meus 20 euros já tinham sido bem gastos.
Depressa fez-se notar que os Opeth vinham cá para mostrar um reportório de vida, fazendo uma abordagem a todos os seus trabalhos, não àquilo que outrora eu pensaria, uma total concentração no actual álbum. A exemplo disso foi a segunda música, When de um longínquo My Arms, Your Hearse, que como seria de esperar agradou aos fans mais rogados de Opeth. Seguidamente envenenam o público com uma Bleak, com aquele início abrilhantado pela a guitarra de Peter Lindgren e a voz poderosa de Akerfeltd… “Beating… Heart still beating for the cause… Feeding… Soul still feeding from the loss…” e por aí em diante. Nada a dizer! Era tempo de acalmar as coisas, e encantar os presentes com uma Face of Melinda, dando lugar aos sets mais calmos que se encontram espalhados pelos os álbuns de Opeth. Uma música bela, que merece ser escutada por qualquer apreciador musical que se preze.
Viajando novamente às antiguidades, transportados pela “Noite e a Água Silenciosa”, os Opeth relembraram assim uns dos movimentos bem incutidos na sua sonoridade, o death/doom metal primordial, envolvendo o público numa massa negra que muito dificilmente nós quereríamos sair. O alinhamento estava a ser bem lançado, e depois de componente tão envolvente nada melhor que continuar com a mesma toada, dando asas ao grande single do Ghost Reveries, The Grand Conjuration. Nova explosão de agressividade, semelhante ao tema de abertura (obviamente sem nenhuma corda partida), recorrendo aos típicos piques de tecnicismo de metal progressivo. Sem dúvida, e na minha opinião a melhor música do concerto.
Depois de estrondoso tema, e numa forma inteligente a música que se segue foi Windowpane, de um álbum que o próprio vocalista catalogou como, um álbum pró engate, Damnation! Nova anestesia musical, servindo assim para descontrair um pouco. Sem nunca perder total concentração no som do concerto, nem no soberbo solo de Akerfeldt, nem nas sublimes melodias aplicadas na mesma música, fui buscar uma cerveja, para novamente me dignar a visualizar um espectáculo que se estava a tornar memorável... Viria aí nova explosão progressiva de nome Blackwater Park, título análogo ao nome do álbum em que se insere a mesma música. Sem dúvida um majestoso tema que poderia muito bem ter finalizado o concerto, não fosse faltar ainda a Deliverance. Naquele joguinho estúpido entre banda e público, os Opeth retiram-se do palco na tentativa de fazer parecer que o concerto já tinha acabado, ao som de um plateia a pedir por mais, e mais, e mais… ensurdecedor! Como já referi faltava a masterpiece de Opeth, Deliverance, eles não enganam ninguém, uma música mítica como esta tinha de ser tocada. E não foi para menos, um início absolutamente divinal… foi caso para dizer, “Deliverance laughing at me!”
Acabava assim um fantástico concerto, talvez o melhor do ano, de uma banda que não precisa de quaisquer adereços para fazer um espectáculo do outro mundo! Ainda com a promessa de Akerfeldt de um novo trabalho para breve. Cá o espero.
Num acto de puro mau-senso coloquei-me num local onde segundos antes um casal saíra logo após o final do primeiro concerto, não sei se pretendiam voltar ao mesmo lugar. É nestas alturas que o ditado popular se aplica na melhor forma, “Quem foi ao ar, perdeu o lugar!”. Acreditem, não fiquei com peso de consciência.
Estando já instalado para ver o concerto que me levara lá, foi só tempo de esperar uns breves minutos até ver os 5 elementos que compõem Opeth a entrar em palco, e a dirigir-se cada um para o seu instrumento. Uma leve introdução que só durou o tempo de os músicos se colocarem nos devidos locais e explodirem com um brutal Ghost of Perdition, tal como acontece logo abrir o álbum que contem a mesma música, o digamos, actual Ghost Reveries. Tão brutal foi que passado pouco mais de 40 segundos Akerfeldt vê-se na necessidade de trocar de guitarra, pois uma das suas cordas foi ao “ar” nuns dos riffs inicias. Nada que preocupasse muito o principal mentor de Opeth, logo após tal quebra, foi-lhe enviada nova guitarra e depressa o virtuoso vocalista acompanhou os restantes companheiros até a primeira vocalização limpa da música, seguido de um aplauso pomposo do público, ou seja, estávamos completamente a cagar para o infortúnio inicial… Passaram os primeiros 11 minutos e a plateia já tinha sido mais que levada pela “perdição” destes suecos. Estavam todas as cartas na mesa, a masturbação progressiva de Opeth podia assim singrar pela noite dentro, de uma forma tão natural quanto Akerfeldt se dirigiu aos seus fans a cada intervalo de música. Um verdadeiro frontman, e só nesse aspecto os meus 20 euros já tinham sido bem gastos.
Depressa fez-se notar que os Opeth vinham cá para mostrar um reportório de vida, fazendo uma abordagem a todos os seus trabalhos, não àquilo que outrora eu pensaria, uma total concentração no actual álbum. A exemplo disso foi a segunda música, When de um longínquo My Arms, Your Hearse, que como seria de esperar agradou aos fans mais rogados de Opeth. Seguidamente envenenam o público com uma Bleak, com aquele início abrilhantado pela a guitarra de Peter Lindgren e a voz poderosa de Akerfeltd… “Beating… Heart still beating for the cause… Feeding… Soul still feeding from the loss…” e por aí em diante. Nada a dizer! Era tempo de acalmar as coisas, e encantar os presentes com uma Face of Melinda, dando lugar aos sets mais calmos que se encontram espalhados pelos os álbuns de Opeth. Uma música bela, que merece ser escutada por qualquer apreciador musical que se preze.
Viajando novamente às antiguidades, transportados pela “Noite e a Água Silenciosa”, os Opeth relembraram assim uns dos movimentos bem incutidos na sua sonoridade, o death/doom metal primordial, envolvendo o público numa massa negra que muito dificilmente nós quereríamos sair. O alinhamento estava a ser bem lançado, e depois de componente tão envolvente nada melhor que continuar com a mesma toada, dando asas ao grande single do Ghost Reveries, The Grand Conjuration. Nova explosão de agressividade, semelhante ao tema de abertura (obviamente sem nenhuma corda partida), recorrendo aos típicos piques de tecnicismo de metal progressivo. Sem dúvida, e na minha opinião a melhor música do concerto.
Depois de estrondoso tema, e numa forma inteligente a música que se segue foi Windowpane, de um álbum que o próprio vocalista catalogou como, um álbum pró engate, Damnation! Nova anestesia musical, servindo assim para descontrair um pouco. Sem nunca perder total concentração no som do concerto, nem no soberbo solo de Akerfeldt, nem nas sublimes melodias aplicadas na mesma música, fui buscar uma cerveja, para novamente me dignar a visualizar um espectáculo que se estava a tornar memorável... Viria aí nova explosão progressiva de nome Blackwater Park, título análogo ao nome do álbum em que se insere a mesma música. Sem dúvida um majestoso tema que poderia muito bem ter finalizado o concerto, não fosse faltar ainda a Deliverance. Naquele joguinho estúpido entre banda e público, os Opeth retiram-se do palco na tentativa de fazer parecer que o concerto já tinha acabado, ao som de um plateia a pedir por mais, e mais, e mais… ensurdecedor! Como já referi faltava a masterpiece de Opeth, Deliverance, eles não enganam ninguém, uma música mítica como esta tinha de ser tocada. E não foi para menos, um início absolutamente divinal… foi caso para dizer, “Deliverance laughing at me!”
Acabava assim um fantástico concerto, talvez o melhor do ano, de uma banda que não precisa de quaisquer adereços para fazer um espectáculo do outro mundo! Ainda com a promessa de Akerfeldt de um novo trabalho para breve. Cá o espero.
No meio disto tudo faltou referir as intervenções potentosas e não menos cómicas de Mikael Akerfeldt, ou seja, um concerto que durou cerca de 2h, em que 1h30 foi basicamente para as músicas e 30min para uma sessão de stand-up comedy! Enterrar o Axe e Martin Mendez, fazendo-os tocar Michael Jackson, foi um momento hilariante. Não esquecendo referir a parte em que o próprio fez um Hardclub inteiro cantar parte da The Drapery Falls… sem palavras! Uma interacção com o público de grau superior, um músico de eleição em todos os aspectos! Não vou dizer que o "amo", pois é feio! Mas se já tinha bastantes pontos na minha consideração, este concerto veio coloca-lo num patamar elevado de respeito e devoção!
Outros dos atractivos deste concerto era a expectativa à volta do novo baterista, Martin Axenrot. Não estava céptico em relação à qualidade do mesmo, mas sim curioso em ver o que poderia fazer numa banda com atmosferas mais melódicas. Revelou-se um baterista com uma pancada forte, destrutivo, uma verdadeira máquina de guerra, mas também em certos momentos bastante técnico, como seria de esperar. Consoante os temas iam andando, começou a mostrar-se mais liberto, fazendo desse modo uma excelente prestação. Não fazendo esquecer como é obvio, Martin Lopez, uns dos bateristas mais criativos no meu ponto de vista, dando sempre um toque mágico nas suas composições rítmicas… um colosso da bateria!
Quanto ao resto dos músicos nada apontar, já aquilo que eu conhecia deles, excelentes executantes.
Alinhamento das Músicas:
1. Ghost of Perdition.
2. When.
3. Bleak.
4. Face of Melinda.
5. The Night and the Silent Water.
6. The Grand Conjuration.
7. Windowpane.
8. Blackwater Park.
9. Deliverance
Mikael Åkerfeldt - Guitars, Vocals. Peter Lindgren - Guitars. Martin Axenrot - Drums. Martin Mendez - Bass. Per Wiberg – Keyboard.
Quanto à festividade pós-concerto, não houve grandes momentos apontar, estávamos complemente alucinados com tremendo evento, a celebração do 9º aniversário do Hardclub foi imponente, não há bocas de fora que possam congelar excelente actuação! A noite acaba no apartamento no Amial, bebendo cerveja, conversando e dando continuidade a um dia dedicado à música. “Morremos” ao som de um Panopticon de Isis, passando num Somewhere on the Highway de Cult of Luna e de um Aenima de Tool.
O meu obrigado ao Fábio, Sónia, Armando, Marcos, Chalana, Jorge, Palas, Daniela, a todos que fizeram deste dia um dia excelente, e como não podia deixar de ser, aos OPETH!!!
5 Interpelações:
"Tonight...Opeth is in town." Confesso que concordo com a maioria do que escreveste, "roubando", talvez, a melhor música para uma Deliverance avassaladora. Rendi-me ao Blackwater Park (álbum), para mim o melhor de Opeth, se é que me permito eleger algum, tal como me rendi a cada tema tocado desse álbum. Esperava uma Drapery Falls ao vivo...esperava muito...! Mas, tal como referiste, ouvir um Hardclub lotado entoar com sentimento "Pull me down again And guide me into pain" não me saciou completamente mas deixou-me mais leve. Quanto ao resto dos temas julgo que não vale a pena acrescentar mais ao que já referiste, foi uma viagem incrível, num alinhamento em que senti falta de algumas músicas mas entendi as escolhas e, melhor ainda, gostei e fiquei surpreso. Compreende-se que os homens não possam tocar todos os temas de todos os álbuns...! Despeço-me, então, com uma nova promessa de regressar a essa terra onde estás, pela qual me apaixonei de noite. Abraço.
eu n vou tar aki com grande paneleirices....o concerto falou por si e como tu dizes, foram os 20€ mais bem gastos d smpr!!! e so o facto d eles terem tocado a Windowpane ainda fez valer mais o dinheiro do bilhete....pa kem n esteve no concerto e gostaria d ter estado so digo k perderam uma perola da vossa vida!! :)
um braço po autor do texto, k explicitou mt bem akilo k foi o dito "concerto do ano" :), e como disse o palas tb, so faltou algumas musicas como a The Drapery Falls ou A Fair Judgement, mas enfim n s pode ter td na vida :)
Sem mais comentarios, Cab Out!!
Já vem tarde este comentário...Vou-te ser sincero:eu nem li este post, visto que já li o rascunho que fizeste antecipadamente!Como sabes, conheço Opeth à relativamente pouco tempo, no entanto fiquei muito bem impressionado com o concerto...Fora a parte em que levei com algo líquido na cabeça (quero crer que foi com cerveja, porque a outra opção que me ocorre não me agrada nada...)!Bom, e tu não te queixes do teu 1,68m até porque arranjaste um lugar manhoso para ver o concerto!
Este post é só assim?? E as piadas pra um gajo s rir??
Que pena eu não ter la estado!
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